sábado, 7 de dezembro de 2019

49ª SEMANA = “IGREJA: CUMPRINDO COM EXCELÊNCIA A PARTE QUE LHE CABE EM RESPOSTA A PARTE QUE CABE AO SEU SENHOR"

49ª SEMANA DE 2019 = IGREJA: DA ORIGEM AO DESTINO


“IGREJA: CUMPRINDO COM EXCELÊNCIA A PARTE QUE LHE CABE EM RESPOSTA A PARTE QUE CABE AO SEU SENHOR"


Quando estudamos mais aprofundadamente a Palavra de Deus podemos perceber a riqueza diversificada de ensinamentos que cada parábola, no caso, traz para nós quando vistas por tantos diferentes ângulos e perspectivas. Quando juntas, é possível perceber uma relação entre elas, algumas vezes apontando para uma mesma linha, outras vezes levando para diferentes direções e interpretações. Estas últimas que temos estudado, por exemplo, abordam, sem dúvida, o aspecto escatológico como pano de fundo, mas não tem sido este meu foco. Reconheço que os mais estudiosos saberiam melhor identificar os personagens com povos e nações, os objetos com valores e capacidades, os tempos com eras e períodos da História... além de outros mínimos e desapercebidos detalhes observados nas melhores das exegeses e hermenêuticas que não me atreveria a enveredar por estes caminhos. Muito mais descomplicado, o que tenho tentado fazer aqui com estas exposições é extrair breves lições por meio de uma análise pura e simples durante as leituras que faço destas passagens bíblicas. E vou confessar uma coisa, há mais de 40 anos lendo a Bíblia, muitas vezes nas mesmas páginas, sempre ainda consigo garimpar uma e outra pérola rara aqui e ali que ainda não tinha sido descoberta antes, tal a riqueza deste tesouro milenar que é a Bíblia Sagrada, mais especificamente aqui, os Evangelhos!

E falando em “garimpar”... em “perolas”... e coisas assim... o tema de hoje é a Parábola das Minas de Lucas 19 associada também à Parábola dos Talentos de Mateus 25. Por serem muito semelhantes, alguns julgam até se tratar de uma mesma ilustração, mas as pequenas diferenças nas narrativas trazem algumas conotações distintas entre elas. Aliás, ações e reações muito distintas iremos encontrar ao compará-las com a Parábola dos Lavradores apresentada na semana passada.

Que o Mestre Divino nos dê discernimento para compreender o que realmente Jesus quis dizer quando disse todas estas parábolas!

1º) O QUE CABE A JESUS, REPRESENTADO PELO SENHOR, PELO PATRÃO, PELO REI, PELO DONO DA VINHA, PELO CONTRATANTE
Todas estas parábolas citadas são iniciadas primeiramente citando o proprietário, o tal aqui que representa o Senhor Jesus.
Assim como é Nele, por Ele e para Ele que são todas as coisas, que se originam todas as coisas. Ele é o princípio, Ele está sempre no início de todas as coisas. Assim também é que, em cada uma delas, é ele quem chama os seus servos e os contrata (para a vinha), e os provê de recursos para o trabalho (talentos), distribui matéria-prima para a mão de obra (minas) e provê o campo e determina a jornada (tempo e espaço). Isto bem se aplica ao chamado ministerial que o Senhor faz a cada um de nós quando, em sua Soberana e Perfeita Vontade, ele delimita nosso campo missionário, marca nosso período no kairós divino e concede os dons e talentos que nos capacitam para a obra. Tudo isso são atribuições únicas e exclusivas do “patrão”, cabe a ele não a nós! E Deus assim as faz de modo perfeitamente alinhado com o justo e adequado propósito que Ele tem na vida de cada um de nós, “segundo a capacidade de cada um” (v: 15) Feito a parte dele, ele agora confia e espera que façamos a nossa, até cumprir o tempo das prestações de contas!
✳ PERGUNTA DESAFIADORA: Você reconhece e se submete a este senhorio soberano e perfeito do Senhor como seu Dono e Patrão?

✅ 2º) O QUE CABE A MIM E A VOCÊ, REPRESENTADOS PELOS SERVOS, PELOS TRABALHADORES, OS EMPREGADOS CONTRATADOS
Que grande honra e privilégio para nós sermos considerados servos do Deus Altíssimo. Quantos profissionais qualificados almejam recolocações e promoções em patamares cada vez maiores e melhores nas multinacionais, nas tais selecionadas “melhores empresas para se trabalhar”, com os chefes mais renomados, ao lado dos “CEOs” mais bem sucedidos do mercado, cientes que, para alcançar estas posições, não só os currículos devem corresponder com as exigências requisitadas, mas também o desempenho deve ultrapassar as expectativas esperadas. Quanto maior responsabilidade a nossa diante de incomparável encargo que nos foi confiado no Reino dos “CEUS”!! Com uma incumbência de nível tão superior, cabe a nós a execução das nossas funções com excelência, fidelidade e diligência, porque já advertia o profeta do Antigo Testamento: “Ai daquele que faz a obra do Senhor relaxadamente!” (Jeremias 48.10). E de acordo com a parábola, não basta “fazer bem o serviço”, é preciso “ser servo bom e fiel”, multiplicar os talentos, investir os recursos, saber trabalhar em equipe (sem inveja e facções), ser prudente, prestativo e produtivo!
Tudo isso são atribuições únicas e exclusivas do “servo”, cabe a nós não a Ele! E se igualmente assim fizermos de modo perfeitamente alinhado com o justo e adequado propósito que Ele tem na vida de cada um de nós, podemos confiar e esperar que Ele também fará a parte dele ao se cumprir o tempo da nossa labuta e sermos recompensados e galardoados no dia das prestações de contas!
✳ PERGUNTA DESAFIADORA: Você tem se dedicado ao ministério que lhe foi confiado fazendo a sua parte como servo bom e fiel?

❇ Observe:
Na parábola da semana passada foi o SENHOR que se apresentou diante dos seus SERVOS para pagar o salário devido ao trabalho.
Mas na parábola desta semana foi a vez dos SERVOS se apresentarem diante do SENHOR para apresentar os frutos devidos da obra.
Assim fica comprovado, mediante estas ilustrações, a verdade que cada um tem sua parte nesta parceria à serviço do Reino de Deus!
Deus nos chama... nós respondemos! Deus nos capacita... nós produzimos! Deus nos abençoa... nós multiplicamos!
Deus nos dá generosamente... nós devolvemos fielmente! E assim participamos do gozo do nosso Senhor e nos sentimos realizados!
Por outro lado, as parábolas igualmente não escondem as recompensas negativas do “servo mau e negligente” por não corresponder positivamente com a bondosa parte do Senhor e são inversamente retribuídos com a justa severidade que lhes cabe pelo não cumprimento da parte que lhes era devida.
Mais uma vez a bondade e a severidade do Senhor são consideradas em justas balanças!

Compartilhei minha 49ª Semana

Marina M. Kumruian

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