18ª SEMANA DE 2019 = IGREJA: DA ORIGEM AO DESTINO
“IGREJA: SOLOS DIFERENTES E COLHEITAS DIFERENTES, MAS UMA MESMA SEMENTE”
Conforme previsto na semana passada, hoje abordaremos a Parábola do Semeador, dos trabalhadores da Grande Seara.
Na minha opinião, uma das parábolas mais ricas em conceitos e mais profunda em ensinamentos. Tanto que nem as 4 séries de mensagens do Pr. Jonas sobre este tema recentemente puderam esgotar o assunto, nem mesmo juntando com as mesmas 4 séries do Pr. Robério e nem reforçando agora com a nova sequência também de Lições Semanais do PG. Tudo e todos falando e explorando as preciosidades desta mesma pequena pepita da Mina Inesgotável que é a Palavra de Deus! E não para completar e nem para pretensiosamente tentar esgotar, mas ainda aqui e agora eu também desejo compartilhar meus apontamentos.
Como toda parábola esta também tem seus elementos comparativos que vale a pena mais uma vez destacar aqui uma legenda:
* O Semeador = todo aquele que lança a semente (leva o nome da parábola, mas não é o protagonista!)
* A Semente = a Palavra de Deus (esta sim, ao meu ver, é a peça chave da história, embora todos estejam intimamente ligados)
* Os solos = os 4 tipos de corações que recebem a Palavra e suas respectivas reações (o foco da parábola estão nestes solos)
* As aves = o Diabo que ROUBA a semente lançada antes mesmo de penetrar na terra à beira do caminho
* O sol = as tribulações e perseguições da vida que fazem a semente, já germinada, secar e morrer por falta de umidade e raízes.
* Os espinhos = as preocupações, riquezas e prazeres desta vida que sufocam a semente que já tinha germinado e até crescido.
* Os Frutos = o propósito para o qual a Palavra foi lançada, o resultado final da colheita.
Esta parábola é contada por Mateus (13) Marcos (4) e Lucas (8), mas para introduzir nosso estudo quero pegar uma declaração de Jesus em João quando Ele diz que: “Se o grão de trigo caindo na terra não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto!” (12:24) Jesus estava se referindo a Ele mesmo. Ele foi o grão de trigo que caiu na terra, morreu e deu muito fruto! Mas agora Ele é a semente da Palavra, Ele é o Verbo que deve “cair” no “solo” do nosso fértil coração e produzir o fruto para o qual foi enviado.
Vamos ver então o que temos feito com Jesus, com Sua Palavra, que tem sido lançada para os nossos corações pelos semeadores:
✅ 1º) PERMITIMOS AS AVES COMER = O DIABO ROUBAR, MATAR E DESTRUIR O QUE DEUS VEIO NOS DAR
Este primeiro solo é, na verdade, uma “passagem”, não é nem a “origem” e nem o “destino”, apenas um caminho, e não O Caminho.
É um solo pisado e batido, por isso endurecido. É um solo onde passa de tudo e portanto, tudo passa... não fica! É um solo de todos e assim, um solo de ninguém! Vulnerável! Exposto a tudo e a todos, logo tem de tudo e ao mesmo tempo não tem nada.
É um solo que não reconheceu a Palavra, não reteve a Palavra, não cuidou e nem cultivou a semente lançada. Por isso foi roubada!
Este termo “à beira do caminho”, me reporta àquela passagem dos 2 discípulos no caminho de Emaús, andando com a Semente, recebendo a Palavra, mas tão distraídos e abertos a tantas outras palavras que estavam sendo ditas por todos os caminhos que, eles mesmos, não reconheceram Jesus, e o trataram como um estrangeiro, simplesmente passando de um lugar para outro. Por todo o caminho eles não absorveram a Palavra que, por fim, foi arrebatada da presença deles! Voou... Passou... Perdeu!
✳ PERGUNTA DESAFIADORA: Você tem tratado a Palavra de Deus como algo passageiro na sua vida, sem permanência, sem germinar?
✅ 2º) DEIXAMOS O SOL SECAR = AS ANGÚSTIAS E PRESSÕES DA VIDA SUGAREM NOSSAS RESERVAS
Este segundo solo é cheio de pedregulhos, muito provavelmente, mais duro ainda que o primeiro, contudo mais receptivo. Aliás, prontamente receptivo, no entanto um solo raso onde pouco se consegue aprofundar. Representam aquelas pessoas que aceitam alegremente a Palavra, mas não produzem raízes profundas, quando muito conseguem germinar, mas a pouca umidade não a conserva viva por muito tempo. O calor das provações a fazem desistir de crescer e se desenvolver. Em paralelo, lembro-me agora dos discípulos trancados em quatro paredes de pedras após a morte de Jesus, estavam fechados em si mesmos com medo das perseguições e das pressões. Seus corações incrédulos estavam mais impenetráveis que as próprias paredes que Jesus conseguiu transpassar. Cercados por dúvidas e temores não sobreviveriam se não fosse as misericórdias do Senhor terem se renovado.
✳ PERGUNTA DESAFIADORA: Você tem buscado regar seu jardim espiritual com a presença do Senhor em profunda intimidade nEle?
✅ 3º) ACEITAMOS OS ESPINHOS SUFOCAR = OS PRAZERES, RIQUEZAS E PREOCUPAÇÕES PREVALECEREM SOBRE A COLHEITA
Este terceiro solo é ocupado também por espinhos sufocantes que representam as fascinações desta vida que pelo engano e ilusão não permitem que a semente frutifique com perfeição. Os espinhos da ambição e da ganância concorrem com o tempo e espaço que a semente deveria receber com exclusividade, mas acaba sendo ferida, machucada até murchar e morrer. Outra passagem após a ressurreição que se encaixa aqui é quando os discípulos voltaram a pescar e os “espinhos” do peixes falaram mais alto que a voz da Palavra de Deus, mesmo sem terem pescado nada a noite toda! Estavam vazios pela situação e murchos com a desilusão!
✳ PERGUNTA DESAFIADORA: Você tem dividido seu terreno com as concorrências de outros frutos podres e pobres que o sufocam?
❇ Observe:
Por hoje vamos examinar nossos corações com base nestes 3 primeiros diagnósticos graves e prejudiciais para a condição de nossa saúde espiritual. Faça um checkup geral e assegure-se de não estar contraindo aquela doença fatal do coração chamada “esclerocardia” (coração duro, seco e fraco)! Chame o Agricultor e seja enxertado na Videira Verdadeira para dar muito fruto, e frutos que permaneçam. Assim estaremos prontos para continuar na semana que vem com o bom exemplo do 4º solo, a terra boa!
Compartilhei minha 18ª Semana
Marina M. Kumruian
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