sábado, 24 de agosto de 2019

34ª SEMANA = “IGREJA: UMA DEVEDORA MUITO PERDOADA QUE MUITO AMA SEU CREDOR”

34ª SEMANA DE 2019 = IGREJA: DA ORIGEM AO DESTINO


“IGREJA: UMA DEVEDORA MUITO PERDOADA QUE MUITO AMA SEU CREDOR”


Já estamos tratando por algumas semanas seguidas sobre a temática dos relacionamentos, tanto no âmbito familiar com a parábola dos 2 filhos... como no âmbito profissional na parábola dos 2 servos... e hoje vamos ainda entrar no âmbito comercial tratado na parábola dos 2 devedores que ficou lá quase desapercebida na nossa ordem quando passamos por Lucas 7.
Ela está inserida no contexto daquela passagem quando Jesus foi convidado para um jantar na casa do fariseu Simão que parecia tão pouco amar a Jesus diante do muito amor expressivo e sacrificial que uma mulher pecadora demonstrou por Jesus naquele lugar.
Repassando a lista de parábolas reparei que deveria voltar nesta parábola conhecida como “O Credor” para não deixa-la em débito!
Tão curtinha que vale transcrevê-la na íntegra aqui:

“E respondendo, Jesus disse-lhe: Simão, uma coisa tenho a dizer-te. E ele disse: Dize-a, Mestre.
Um certo credor tinha dois devedores: um devia-lhe quinhentos dinheiros, e outro cinquenta.
E, não tendo eles com que pagar, perdoou-lhes a ambos. Dize, pois, qual deles o amará mais?
E Simão, respondendo, disse: Tenho para mim que é aquele a quem mais perdoou. E ele lhe disse: Julgaste bem.”

Novamente um paralelo entre 2 comportamentos, e desta vez o foco não é tanto a obediência e nem o serviço como nas parábolas anteriores, mas aqui o foco é o amor e o perdão que deve existir em todos os relacionamentos que desejam ser preservados.
Aquele próprio pai que não teve o serviço obediente do filho, certamente, deveria perdoar-lhe por amor!
Semelhantemente, aquele patrão que também não teve o serviço eficiente do servo, bem que poderia perdoar-lhe por amor!
E agora, vemos aqui o tal do credor que não teve como reaver o seu dinheiro, generosamente, perdoando, possivelmente, por amor!
Diante disso, conclui-se que o filho desobediente, o servo negligente e o devedor inadimplente, obviamente deveriam também, no mínimo, expressar esta gratidão em amor como fez a mulher pecadora que inspirou Jesus a proferir esta parábola.

O próprio Jesus reconhece que é assim que funciona fazendo a seguinte afirmação no verso 47:
“Por isso te digo que os seus muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco é perdoado pouco ama.”

✅ 1º) MUITO PECADO PERDOADO... MUITO AMOR DEMOSTRADO
A parábola compara os pecadores como os devedores, logo, podemos garantir que todos nós tínhamos uma dívida com Deus por conta dos nossos pecados, porque indiscutivelmente, todos pecaram, isto inclui eu e você, nós 2 pecadores! Também é inegável que nenhum de nós tínhamos como pagar esta dívida, nós 2 devedores! E então fomos perdoados porque, na verdade, Alguém pagou esta dívida por nós, nós 2 muito amados! A questão que não sabemos é qual o preço que foi pago, que valor era o nosso débito! Não podemos dizer que a minha soma era cinquenta, por exemplo, e a sua era quinhentos, como calculado na parábola! Só sabemos que a dívida foi quitada, nós 2 perdoados! Mas eu, particularmente, tenho uma fórmula para calcular esta equação, não contando a quantidade dos pecados, se muitos ou poucos, e nem medindo o tamanho deles, se grandes ou pequenos, mas considerando o valor do tal “x”! Ou seja, o valor negativo que damos à dívida como resultado do pecado é proporcionalmente equivalente ao valor positivo que damos para o amor como resultado do perdão. Por isso eu entendo, por meio desta parábola, que Jesus está nos chamando a reconhecer o alto preço que custou nosso caro pecado a ponto de o levar à pagar com a própria morte e morte de cruz, sofrida pela dor do castigo que ele merecia por ser mesmo tão grave, tão repugnante, tão abominável! Igualmente por outro lado, creio que Ele também quer uma demonstração de amor altamente valiosa, expressada com palavras e ações de peso, afinal este perdão merece um amor assim tão sublime, tão profundo, tão extravagante, tão precioso!
✳ PERGUNTA DESAFIADORA: Você já tentou calcular o valor negativo do seu pecado para achar o valor positivo do amor de Deus?

✅ 2º) POUCO PECADO PERDOADO... POUCO AMOR DEMOSTRADO
Se conseguimos compreender a equação do 1º ponto, vamos chegar à conclusão que ela também se aplica neste 2º ponto.
Chegamos no denominador comum de que nós 2 tínhamos pecado, no entanto um de nós pode saber dar maior ou menor valor a ele, de maneira que o mesmo valor de “- x” para a dívida do pecado, será igual ao valor de “+ x” para o amor do perdão.
Suponhamos então que um de nós ignore a soma dos seus muitos pecados por não saber contar e além disso também seja indiferente com as multiplicações de consequências que eles resultaram por não conhecer limites... esta ignorância diminuirá o valor devido do perdão e subtrairá o peso real do amor liquidando assim uma conta incompleta, incorreta, insuficiente ao invés de desfrutar da superabundância do amor gracioso onde abundou o pecado decoroso!
✳ PERGUNTA DESAFIADORA: Você tem amado muito ou amado pouco o Credor que perdoou a sua grande e numerosa dívida?

❇Observe:
Deus, certamente, não te amará mais se você dever menos para ele, mas posso garantir que sua dívida será menor se você O amar muito mais, porque o amor cobre uma multidão de pecados!

Compartilhei minha 34ª Semana

Marina M. Kumruian

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